terça-feira, 29 de maio de 2012

Continente àfricano

A África é o terceiro continente mais extenso (atrás da Ásia e da América) com cerca de 30 milhões de quilômetros quadrados, cobrindo 20,3 % da área total da terra firme do planeta. É o segundo continente mais populoso da Terra (atrás da Ásia) com cerca de mil milhões de pessoas (estimativa para 2005 ), representando cerca de um sétimo da população do mundo, e 54 países independentes. Inclui ainda territórios pertencentes a países de outros continentes, como as Ilhas Canárias e os enclaves de Ceuta e Melilla, que pertencem à Espanha, o território ultramarino das ilhas de Santa Helena, Ascensão e Tristão da Cunha, que pertence ao Reino Unido, e as ilhas de Reunião e Mayotte, que pertencem à França.
Apresenta grande diversidade étnica, cultural, social e política. Dos trinta países mais pobres do mundo (com mais problemas de subnutrição, analfabetismo, baixa expectativa de vida), pelo menos 21 são africanos. Apesar disso existem alguns países com um padrão de vida razoável, mas não existe nenhum país realmente desenvolvido na África. A Líbia, Maurícia e Seicheles têm uma boa qualidade de vida. Ainda há outros países africanos com qualidade de vida e indíces de desenvolvimento razoáveis, como a maior economia africana, a África do Sul e outros países como Marrocos, Argélia, Tunísia, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.
A África costuma ser regionalizada de duas formas, a primeira forma, que valoriza a localização dos países e os dividem em cinco grupos, que são a África setentrional, a África Ocidental, a África central, a África Oriental e a África meridional. A segunda regionalização desse continente, que vem sendo muito utilizada, usa critérios étnicos e culturais (religião e etnias predominantes em cada região), é dividida em dois grandes grupos, a África Branca ou setentrional formado pelos oito países da África do norte, mais a Mauritânia e o Saara Ocidental, e a África Negra ou subsaariana formada pelos outros 44 países do continente.
Cinco dos países de África foram colónias portuguesas e usam o português como língua oficial: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe; em Cabo Verde, Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe são ainda falados crioulos de base portuguesa.

12 comentários:

  1. A Africa o maior continente,forneceu ma-de-obra para os colonizadores europeus, e foi esquecida por eles na era da globalização. Alguns desse continente vivem em pobreza total.

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  2. A situação atual de desigualdade no planeta. Revela uma longa história de exploração e subjugação de populações fragilizadas por outras, mais equipadas,como temos hoje África, demonstra também que a desestruturação econômica e cultural tem efeitos desastrosos de longa duração.
    Do ponto de vista econômico, a escravidão foi uma forma eficiente de acumulação primitiva, no que diz respeito às pessoas foi uma violência irreparável, que pressupõe, dentre outros fatores, a existência de povos muito pobres, mão-de-obra excedente que possa ser explorada em benefício de outros, poucos. Assim, parte do atual contexto socio-econômico da África de miséria e exclusão, é consequência de fatos passados.

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  3. É o segundo continente mais populoso da Terra, atras da Ásia com cerca de 900 milhões de habitantes em 53 países.Em nenhum outro lugar do mundo o problema da fome, do descaso é tão disseminado quanto na África. Pelo menos trinta países africanos são duramente atingidos pela fome, sobretudo aqueles localizados em torno do deserto do Saara. Por isso, não raro a fome no continente africano é associada à aridez do clima e à irregularidade das chuvas. As adversidades climáticas, entretanto, somente ampliam a miséria de milhares de africanos, que vivem abaixo das condições mínimas de sobrevivência. Outro problema é o descompasso existente entre o enorme crescimento populacional e o reduzido crescimento, ou mesmo estagnação, da agropecuária. Apesar das elevadas taxas de mortalidade infantil e geral, da ineficácia dos serviços de saúde e das inúmeras doenças, a população africana cresce em níveis muito altos.A fome no continente africano não é caudada pela falta de alimento, e sim porque a população não tem acesso a ele, pois como todos sabem, a renda está concentrada na mão de poucos.A falta dos os recursos provenientes de campanhas que não chegam a seu destino, pois a rede de transportes e demais serviços de infraestrutura, politica, social e econômica extremamente precários fazem com que parte dos alimentos enviados não alcance as populações mais isoladas.Entretanto basta perceber que cerca de 80% das crianças com fome na África vivem em países onde há excedentes alimentares, ou até mesmo que 20% dos alimentos produzidos têm como destino a alimentação animal em decorrência disso muitas pessoas e famílias passam necessidades.Grandes países como Sudão, Mauritânia, Líbia e Egito, mantem uma economia extremamente poderosa sem se importar com as condições miseráveis de seus países vizinhos sem influir com sua fraternidade africana.

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  7. o contrário do que se pensa, a fome no continente africano não é causada pela escassez de alimento, já que a produção total de produtos agrícolas é suficiente para abastecer, com fartura, a humanidade inteira (mais de seis bilhões de pessoas).

    O maior problema em relação ao continente africano ,é a má distribuição de renda, .Enquanto muitos recebem altos salários, outros fazem de tudo para ganhar o mínimo de dinheiro, outros ainda morrem de fome. Além disso, boa parte das terras cultiváveis está na mão de uma minoria, que fornece alimentos aos países ricos. Muito se discute sobre a atual situação do continente africano, entretanto, pouca coisa é feita. Em alguns países, a população vive com menos de 1 dólar por dia, ou seja, abaixo da linha da pobreza. Todos os anos, milhares de crianças morrem por causa da falta de alimento e da desnutrição.É necessário o empenho de todos para mudar esta situação. Os países ricos devem ajudar e dar a sua contribuição. Quem sabe, assim, a população africana passe a ter condições de uma vida digna

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  8. Ao contrário do que se pensa, a fome não é causada apenas pela escassez de alimentos, já que em todo o mundo e principalmente no continente africano a produção de produtos agrícolas é suficiente para abastecer, com fartura, a humanidade inteira (mais de seis bilhões de pessoas).

    O problema da miséria e de toda desgraça que estamos vivendo com os nossos irmãos africanos, acaba sendo a má distribuição de renda. Enquanto muitos recebem altos salários, outros fazem de tudo para ganhar o mínimo de dinheiro, outros morrem por falta de tudo. Além disso, boa parte das terras cultiváveis está na mão de uma minoria, que fornece alimentos aos países ricos.
    Muito se discute sobre a atual situação do continente africano, entretanto, pouca coisa é feita. Em alguns países, a população vive com menos de 1 dólar por dia, ou seja, abaixo da linha da pobreza. Todos os anos, milhares de crianças morrem por causa da falta de alimento e da desnutrição.É necessário o empenho de todos para mudar esta situação. Os países ricos devem ajudar e dar a sua contribuição. Quem sabe, assim, a população africana e de todo o mundo, passe a ter uma vida digna.

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  9. Os conflitos do continente africano promovem questões relacionadas à sua autorização, mas não há um consenso entre pesquisadores sobre esse assunto. Visentini acredita que existam soluções a curto e médio-prazo, pelo menos para parte deles. Segundo ele, a mídia acompanha os conflitos que se agravam, mas silencia sobre os que são negociados ou solucionados. “Os africanos têm criado mecanismos próprios para a resolução de conflitos e se encarregado de várias forças de paz e negociações”, explica. A Nova Parceria para o Desenvolvimento Africano (NEPAD), com recursos sul-africanos, nigerianos e líbios, possibilitará maior estabilidade econômica e a geração de empregos e obras de infra-estrutura. Além disso, a associação com Índia, Brasil e China cria um contra-peso para que não haja excessiva interferência externa em problemas locais, geradores de conflitos. “A África ainda é parecida com a Europa dos séculos XVII e XVIII, quando se formavam os Estados nacionais, mas a integração em marcha (SADC, Sacu, Ecowas e outros) deve auxiliar o continente”, estima Visentini.

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  10. a situação atual de desigualdade no planeta. revela uma longa história de exploração e subjugação de populações fragilizadas por outras, mais equipadas,como temos hoje África,demonstra também que a desestruturação econômica e cultural tem efeitos desastrosos de longa duração.
    Do ponto de vista econômico, a escravidão foi uma forma eficiente de acumulação primitiva, no que diz respeito às pessoas foi uma violência irreparável, que pressupõe, dentre outros fatores, a existência de povos muito pobres, mão-de-obra excedente que possa ser explorada em benefício de outros, poucos. Assim, parte do atual contexto socio-econômico da África de miséria e exclusão, é consequência de fatos passados.

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  11. Muitos organismos internacionais oferecem ajuda humanitária aos países africanos, mas esses auxílios e contribuições nem sempre são vistos de maneira positiva. Há críticas que ressaltam os prejuízos que a “ajuda” causaria, por reforçar a passividade, vir acompanhada de interesses geopolíticos e decisões externas, sem participação do povo africano, sobre onde, como e quando aplicar recursos. Para Vicentini, “seria melhor fornecer recursos à UA para que eles administrassem os recursos. Além disso, a ajuda tem uma visão distorcida dos problemas e suas causas”.

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