terça-feira, 19 de junho de 2012

Delta Rio Nilo

Delta Rio Nilo

Imagens da África

África

A África é o continente mais pobre do planeta. Fome, miséria e violência são os problemas enfrentados pelas autoridades locais. São milhares de pessoas vivendo em condições extremamente precárias, sem ter acesso a alimentação, saúde e educação de qualidade.

O atrelamento dos países africanos da exportação de matérias-primas, com desprezível valor agregado, deixa- os vulneráveis a flutuações no preço de suas mercadorias no mercado global. De acordo com o Banco Mundial, metade dos países pobres muito endividados tem mais de 90% de suas exportações concentrada em commodities, ou seja, matérias-primas como cacau e café. Tendo a média dos países desenvolvidos de 55%, enquanto que a economia dos países produtores de petróleo e minérios no continente está em ascensão, os países pobres estão cada vez mais endividados. Conforme a Associação para Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), por causa da alta do petróleo, a atividade econômica da África cresceu 5% em 2005.  

terça-feira, 12 de junho de 2012

Guia geográfico da África

http://www.guiageografico.com/

Os motivos da Miséria na África

África: "O Continente Emergente"


A África é o continente mais pobre do mundo, onde quase dois terços dos portadores do vírus HIV do planeta, o avanço de epidemias, a continuidade dos conflitos armados e o agravamento da miséria colocam em causa o seu desenvolvimento.

Algumas nações do continente africano alcançaram relativa estabilidade política, no caso a África do Sul, que possui um quinto do PIB (Produto Interno Bruto) de todo o continente.
Distinguindo-se pelas elevadas taxas de natalidade e de mortalidade e pela baixa expectativa de vida e abrigando uma população jovem, a África caracteriza-se por ser emergencial.
Os setores econômicos em que os países africanos apresentam alguns destaquem constituem herança do seu passado colonial.
O extrativismo e a agricultura cuja produção é destinada a abastecer o mercado externo, esses setores os investimentos e o custo da mão-de-obra são de baixos investimentos.
A embrionária industrialização do continente está restrita a alguns pontos do território. Iniciou- se tardiamente, após o processo de descolonização.
Devido a colonização as indústrias africanas levam grande desvantagem em relação ao setor industrial altamente desenvolvido de países do Primeiro Mundo ou até mesmo de países emergentes, como o Brasil.
A diversidade de minerais encontradas em seu subsolo, a África revela-se um continente pobre. O que é explicado pelo fato de a exploração das riquezas minerais estarem a cargo de companhias europeias ou norte-americanas.
A maior parte dos lucros provenientes desses setores acaba sendo encaminhando para fora do continente africano, devido às companhias ao se instalarem, implantam na região uma infra-estrutura, equipamentos, técnicas e meios de transporte, visando exclusivamente à extração e exportação das riquezas.
Além do fator climático, existem ainda as causas culturais, que se podem associar à colonização do continente pelas potências europeias no final do século XIX.
A urbanização associada ao abandono das zonas rurais, onde não se promoveu o desenvolvimento econômico e social, diminuiu a capacidade de produção agrícola, que era fundamentalmente de subsistência.
Por outro lado os governos coloniais introduziram no campo a obrigatoriedade das culturas de produtos para exportação, que contribuíram para a diminuição das áreas e da capacidade de cultivo de produtos alimentares.
Os conflitos armados que assolam o continente é outro fator de empobrecimento, resultando em milhões de deslocados e refugiados sem capacidade produtiva.
Nas regiões em guerra, são as agências internacionais e as organizações não-governamentais que tentam assegurar as condições mínimas de saúde e alimentação.
Ao invés de se fazer um verdadeiro esforço para sanar as causas dos conflitos que, muitas vezes, estão associados à injustiça na propriedade dos recursos naturais e na distribuição da riqueza proveniente da sua exploração.

África: O que podemos fazer para melhorar o atual quadro de desespero?

A miséria absoluta que atinge o continente africano é e corrente do processo de independência ocorrido após a Segunda Guerra, ainda depara com uma série de problemáticas recorrentes que vão desde a falta de indústrias aos piores apontadores sociais do planeta. As distintivas que colocam o continente como um dos mais miseráveis.
O subdesenvolvimento econômico-social do continente está ligado à famosa colonização de exploração que destruiu toda a economia de subsistência e que mal ou bem, conseguia alimentar a população, além de não permitir o desenvolvimento da indústria. Os europeus destruíram esse modelo e implementaram as plantations e posteriormente a mineração em grande escala. Aproveitou-se de vários mecanismos para tornar a mão-de-obra barata, quase semi-escrava.
A indústria ficou atrelada às necessidades das metrópoles que não permitiam qualquer tipo de concorrência. Enquanto isso, a população ficava sem terras férteis, já que a concentração fundiária ganhou grandes proporções. Com uma mão-de-obra até hoje sem especialização e uma economia sem tecnologia, o continente ainda está no período da pré-revolução industrial.
Para reverter esse quadro, o continente é compelido a peitar tecnologias (defasadas do Primeiro Mundo) com preços elevados, alimentando ainda mais a ciranda do endividamento externo e dificultando os investimentos nas áreas igualitários (sociais).
As guerras civis que atingem quase todo o continente torna-se preocupante, pelo números de pessoas que são vitimas das guerras étnicas.
Num mundo pós-guerra fria e “globalizado”, dominado pela euforia de novos mercados sendo incorporados ao capitalismo, esse quadro medieval torna-se anacrônico.
A projeção de um futuro melhor para a África está cada vez mais distante, e creio que a situação piorou ainda mais em função do fim do bloco soviético. Pois sem ele, a ameaça de uma “África comunista” acabou e os EUA não têm mais preocupação alguma em reverter essa situação. As famosas “ajudas humanitárias” estão cada vez mais escassas. Ou seja: o próprio continente terá que resolver todos os seus problemas que vão da miséria aos conflitos genocidas.
O que podemos fazer para melhorar o atual quadro de desespero africano?